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Quem ama, cuida | ||
Saúde física e mental de quem ajuda parentes idosos merece mais atenção. O cuidador requer cuidados, alertam especialistas | ||
A professora aposentada Rosileni Loureiro, de 57 anos, segue, todos os dias, uma rotina rigorosa: dedica suas 24 horas aos cuidados com a mãe, Euniza, que tem 80 anos e há oito sofre de uma doença neurodegenerativa conhecida como mal de Alzheimer. Como Euniza já não anda nem fala, ela depende da filha para comer, trocar de roupa, ir ao banheiro, tomar banho e remédios, entre outras atividades cotidianas. Ninguém duvida de que Euniza requer cuidados especiais. O que muita gente talvez ainda não tenha se dado conta é de que Rosileni, assim como tantos outros cuidadores familiares de idosos, também precisa de ajuda. A tarefa de cuidar de idosos, em geral, é exercida por esposas e filhas na faixa etária de 50 a 60 anos. "Essas mulheres já não são jovens e, submetidas a uma rotina estressante, ficam com sua saúde física e mental bastante prejudicada", afirma a psicóloga Ana Teresa Cerqueira, do Departamento de Neurologia e Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (Unesp). "Quando se comparam duas mulheres na mesma faixa etária, uma cuidadora e a outra não, aquela que tem a responsabilidade de zelar por um idoso corre maior risco de sofrer de depressão e de outras manifestações psicossomáticas, além de apresentar mais insônia e dores nas costas", comenta Ana Teresa. As dores nas costas, há muito tempo, incomodam Rosileni, que, sozinha, várias vezes ao dia, carrega a mãe da cama para cadeira de rodas e vice-versa "Além de cuidar da minha mãe, tenho os afazeres domésticos: não sobra tempo para eu ir ao médico", diz. A fisioterapeuta Luciana Gonçalves, em sua pesquisa de mestrado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), acompanhou durante meses a rotina de cerca de 20 cuidadores de idosos. A pesquisadora constatou que a principal queixa física dessas pessoas era a dor nas costas. "Os cuidadores, em sua maioria, reconheciam estar debilitados e precisar de tratamento, mas, dedicando-se em tempo integral ao bem-estar do idoso, acabavam deixando de lado a própria saúde", afirma Luciana, que leciona na Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Os cuidadores, em geral, não têm com quem dividir seus afazeres. Além de não poderem pagar por serviços profissionais de enfermagem, não contam com a ajuda de outros membros da família. Sobrecarregados de trabalho, esses cuidadores se sentem isolados e quase nunca desfrutam de momentos de lazer. "Alguns não conseguem aproveitar nem as poucas oportunidades que têm de se divertir, porque não param de se preocupar com os idosos", comenta a psicóloga Ana Teresa, da Unesp. Cuidar do idoso, em geral, não é uma opção pessoal, mas o resultado das circunstâncias. "De qualquer forma, o que prevalece entre os cuidadores não é um sentimento de revolta, e sim a aceitação do problema", afirma Ana Teresa. Rosileni exemplifica bem essa situação. "Depois que me divorciei, voltei a morar com minha mãe e, nessa época, ela ainda era uma mulher ativa e independente", conta. Quando a mãe ficou doente, Rosileni se sentiu na obrigação de cuidar dela. "Sei que abri mão da minha vida pessoal, mas preciso retribuir tudo o que minha mãe fez por mim", justifica. Para orientar pessoas na mesma situação de Rosileni, a psicóloga Ana Teresa ajudou a criar na Unesp um curso para cuidadores de idosos. "Os cursos que já existiam focavam, sobretudo, a atenção aos idosos. Já o nosso dava ênfase ao cuidador, à sua saúde, sentimentos e necessidades", afirma Ana Teresa. A iniciativa foi um sucesso: os alunos da segunda turma do curso se organizaram e, hoje, com o apoio da prefeitura de Botucatu e da Unesp, mantêm um centro-dia de assistência a idosos e suas famílias. "Lá, cerca de 30 idosos, a maioria com algum tipo de demência, passam o dia e recebem cuidados de terapia ocupacional, psicologia e fisioterapia, entre outros", diz Ana Teresa. O centro-dia permite aliviar a sobrecarga de trabalho dos cuidadores. "Mas eles também podem se beneficiar diretamente dos serviços, participando, por exemplo, de grupos de auto-ajuda", ressalta. A fisioterapeuta Luciana considera que programas de apoio aos cuidadores são uma necessidade urgente. "A população idosa está crescendo no Brasil e, como a qualidade de vida no país continua baixa, já são comuns os casos em que uma pessoa idosa precisa cuidar de outra", afirma. "É preciso, portanto, capacitar o cuidador familiar, para que ele preste assistência adequada e preserve a própria saúde", lembra Luciana. |
Hora da sesta | ||
A ciência comprova que dormir depois do almoço faz bem. É preciso respeitar os ritmos biológicos | ||
Por Simone Muniz | ||
Você já pode pleitear um sofá para tirar um cochilo depois do almoço sem constrangimentos. Está comprovado cientificamente que a sesta faz bem. Segundo estudos da área de cronobiologia, nova disciplina que destaca a importância de se respeitar o ritmo de produção de cada ser humano, o ideal é dormir de 10 a 20 minutos no início da tarde, logo após o almoço. Cronobiologia é a ciência que estuda os relógios biológicos, ou seja, a regularidade dos mecanismos de produção do corpo. Verifica as alterações de sono e de disposição física e mental de cada um. De acordo a disciplina, o ritmo biológico está relacionado, principalmente, com a fisiologia, o clima da região, a hora do dia, as estações do ano e os hábitos pessoais. Os estudos da equipe do professor e cronobiologista John Araujo, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, constataram que descansar no início da tarde faz parte do ciclo biológico de vários primatas, como o macaco sagüi. "Trata-se de um mecanismo inerente à espécie", diz John. Ele confirma a maioria das pesquisas internacionais que acreditam que também o ser humano fica menos disposto no início da tarde. "Uma aula às 13h, por exemplo, rende muito menos do que se fosse mais tarde", afirma. Segundo ele, nos homens e em certos animais, a atenção começa a diminuir em torno do meio-dia, o horário, geralmente, mais quente. "Quando está muito calor, o organismo precisa de parar de produzir para se equilibrar. As atividades, físicas ou mentais, aquecem ainda mais o organismo e arriscam um desequilíbrio e uma desidratação", explica John Araujo. Como a menor disposição no horário da tarde está relacionada com o equilíbrio da temperatura corporal, fica fácil entender que o clima da região e a estação do ano também influenciam na necessidade da sesta. Quanto mais quente, mais o corpo pede para parar. "Povos como os brasileiros têm maior disposição para fazer a sesta do que os do hemisfério norte. Mas há um preconceito muito grande, não respeitamos o nosso ritmo", desabafa Araujo. Segundo os pesquisadores, ainda existem várias questões a serem esclarecidas sobre a sesta. Mas ninguém duvida que a necessidade de descansar no início da tarde também aumenta quando comemos muito ou se optamos por alimentos pesados. "Ao se alimentar, o organismo desvia parte do calor e da energia para realizar a digestão", explica o cronobiologista Luiz Menna-Barreto, do Grupo Multidisciplinar de Desenvolvimento de Ritmos Biológicos da Universidade de São Paulo. Se a qualidade e quantidade dos alimentos exige mais calor e mais energia para digerir, atrapalha a realização das atividades físicas e mentais É claro que, além de todos esses fatores, os hábitos de cada um também influenciam na hora da preguiça e da sonolência à tarde. O mais importante, de acordo com os cronobiologistas, é a consciência e o respeito ao ritmo próprio. "Não somos máquinas", diz Luiz Menna-Barreto. "Podemos administrar muito melhor o tempo de atividade e de repouso", completa. |
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A mulher passou a manteiga na casca do pão e deu para o seu marido, ficando com o miolo. Pensou ela:
"Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais meu marido e, por 50 anos, sempre lhe dei o miolo.
Mas hoje quis satisfazer o meu desejo.
" Para sua imediata surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse: "Muito obrigado por este presente, meu amor.
Durante 50 anos, sempre quis comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, eu jamais ousei pedir!
" Assim é a vida...
Muitas vezes nosso julgamento sobre a felicidade alheia pode ser responsável pela nossa infelicidade...
Diálogo,
franqueza,
com delicadeza sempre,
são os melhores remédios.
Uma boa semana pra vc.
Bjs
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Artist: | IVAN LINS |
O amor cura | ||
Com uma lista de benefícios à mão, médicos pregam equilíbrio da vida afetiva e prescrevem o amor como forma de prevenir doenças | ||
Por Maria da Luz Miranda | ||
Se ainda não está no receituário, falta pouco. O afeto já entra na conversa entre médicos e pacientes com o forte apelo de que para manter a saúde, prevenir doenças e fortalecer o sistema imunológico, precisamos de amor. É hora de prestar mais atenção e esticar a conversa com o cardiologista. Os especialistas já não têm dúvidas: o amor previne e cura, e o corpo agradece o cuidado. "Pessoas que estão de bem com a vida estão menos propensas a infecções, respondem melhor a tratamentos, têm melhor postura diante de problemas de saúde mesmo os corriqueiros , são mais otimistas", ressalta o clínico geral Gustavo Paiva. Os benefícios do amor, inclusive para o coração, são comprovados cientificamente. "Pessoas com um bom relacionamento social, que tem um parceiro(a), não vivem sozinhas, tem menos chance de adoecer", reforça o cardiologista Daniel França Vasconcelos. "É difícil amar alguém sem estar de bem consigo mesmo. E essa é uma prova de que o lado emocional está bem resolvido, o que já é um grande passo para o equilíbrio imunológico", diz Gustavo Paiva. Assim como a presença do amor faz bem, a falta dele acarreta danos. "A depressão também é muito comum em pessoas que não trocam sentimentos positivos e vivem sozinhas. Já o amor não correspondido, por exemplo, pode trazer grandes tristezas, mágoas, rancores e prejudicar a saúde, causando, futuramente, um câncer ou problemas cardíacos", afirma o cardiologista. Contra as dores do amor não há remédio, por isso, o ideal é aproveitar o lado positivo do sentimento. "O importante é ser feliz e saber usufruir o aspecto positivo do amor no sentido pleno da vida", diz Daniel França. A receita de Gustavo Paiva prega o equlíbrio. "Cada um tem uma forma singular de lidar com sentimentos. Hoje, a correria é grande, as pessoas são levadas pela vida e isso é muito ruim. É preciso cuidar dos vários aspectos que nos tornam humanos: o espiritual, o físico, o intelectual, o afetivo. É preciso equilibrar todos eles para viver da melhor maneira". |
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Category: | Music |
Genre: | Miscellaneous |
Artist: | DIVERSOS CANTORES |
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